"Não há nada a nos censurar por apreciarmos os feitos das pessoas e/ou por a eles aspirarmos; o único problema é que não podemos nos comparar e querer tomar como modelo o padrão vivencial do outro."
Hipócrita eu seria se dissesse que nunca senti inveja de quem quer que fosse.
Que não gostaria de ter a beleza de uma Giselle Bunchen, a grana da Jenifer Lopes e o marido da Victoria Beckham (sem a filharada toda, claro!)!
Claro que algumas vezes me comparei com outras pessoas e me perguntei porquê eu não posse ter aquilo também?
Falsa, mentirosa, seria eu, se dissesse que não.
Mas por mais que, meu espírito imperfeitíssimo ainda em processo de evolução, entende que isso é ruim e inferior, ele acaba por sentir essas coisas, mesmo sem querer. Coisa rápida, de um milésimo de segundo de pensamento! Mas o suficiente para admitir que sim, às vezes esse mal assombra meu coração...
Uma vez eu li uma história de dois homens, moradores na mesma cidade: um deles muito invejoso; o outro, muito avarento. O governador da cidade mandou buscá-los à sua presença, prometendo conceder a ambos tudo que desejassem, sob a condição de que aquele que pedisse primeiro receberia o que pedisse, e o outro receberia a mesma coisa, em dobro. O invejoso não queria ser o primeiro a pedir, para que o outro não recebesse mais que ele. Mas, instado a isso, pediu o invejoso que um de seus olhos fosse vazado, para que seu companheiro perdesse ambos os olhos! (que horror!)
Algumas invejas são sadias, aquelas que apelidamos de "inveja branca", pois curtimos tanto algo que tenha ocorrido na vida de uma pessoa querida que dizemos que invejamos, mas porque admiramos e não porque gostaríamos que fosse conosco ao invés de ter sido com ela.
Mas muita das vezes, observamos o contrário. Irmãos se duelando por inveja, sócios se destruindo, famílias destroçadas e relacionamentos infernizados pela maldita inveja.
Já era de se esperar quando se trata de um dos "pecados capitais" que não tem como ser nada muito agradável e saudável a vida.
Segundo Hammed em seu livro As Dores da Alma, escrito por Francisco do Espírito Santo Neto, "A inveja é definida como sendo o desejo de possuir e de ser o que os outros são, podendo tornar-se uma atitude crônica na vida de uma criatura. É uma forma de cobiça, um desgosto em face da constatação da felicidade e superioridade de outrem."
Sempre alegamos que queremos a felicidade.
Mas como seremos felizes carregando no coração sentimentos doentios como esses? Que ultrapassam a condição de saudável?
Como pode algo ser bom e te fazer bem quando este faz mal a outra pessoa?
Amigo ou amiga, presta atenção!
A gente perde tanto tempo cuidando da vida dos outros, do marido dos outros (gostou, né?), da casa, dos filhos... sempre dos outros... que onde ficamos nessa história toda?
Como você pode sentir prazer em possuir aquilo que pertence a outra pessoa?
Então porque você não pega sua vassourinha ou qualquer outro instrumento de trabalho e vá conseguir pelo seu próprio suor as coisas que deseja?? Heim?
Fato. A inveja só atrasa!
#Fato
Vamos lá, leitores! Coração novo e limpo pra viver nossa vida... Bjuuu!!!
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