Foi chegando do trabalho, que me colei no sofá para assistir a um filme que já estava passando, ao lado de minha mãe e irmã. Era um bom filme de ação, algo meio... tipo... surreal!! Mas divertido de se assistir.
Só que teve uma cena, que o personagem vilão (um deles, pois eram muitos) tira uma arma e começa a atirar no mocinho em plena via movimentada do centro de Nova York. Pessoas corriam... iiiiihhh... terrível.
Enquanto ele gesticulava tentando manejar a arma, eu fiquei a me perguntar: Quem será que criou isso? (falando da arma) Porquê criaram algo que seria responsável pela morte de milhares e mais milhares de pessoas?
Muitas ameaças começaram a aparecer no decorrer da história. Sim! As conquistas eram necessárias, as brigas pela terra, mulher, região...
Uma vez que uma simples criatura junto de outras criaturas começou a desejar aquilo que pertencia a outro, no dia em que a humanidade começou a se odiar e duelar, as armas começaram a ser fabricadas.
Pedras, madeira, ferro, evoluindo para as espadas, lanças, até conhecerem a pólvora e a evolução da grande forma de se destruir um outro ser humano foi estudada e confeccionada no decorrer dos anos.
Até o dia em que uma criança carrega uma dessas em mãos e tenta contra a vida de sua própria família.
Até o dia em que um jovem depressivo entra em uma escola e dissemina vidas inocentes.
E tudo começou quando o mal invadiu os corações humanos. E desde sabe lá quando, eles se destroem, degladiam e aniquilam pouco a pouco.
Basta um disparo para eliminar uma vida!
Fiquei pensando nisso ontem enquanto a imagem no filme da arma disparando passava em "slow motion".
Tantos anos levamos para alcançar a maturidade e vem uma bala e todos os nossos sonhos caem por terra...
A raça humana me desanima. Devo admitir.
Me envergonha, é bem verdade.
Quando li aquele maravilhoso e bem escrito livro do autor Markus Zusak, A menina que Roubava Livros, concordei em gênero, número e grau com as considerações de seu personagem, a morte, que dizia o seguinte:
"Tive vontade de dizer muitas coisas à roubadora de livros, sobre a beleza e a brutalidade. Mas que poderia dizer-lhe sobre essas coisas que ela já não soubesse? Tive vontade de lhe explicar, que constantemente superestimo e subestimo a raça humana _ que raras vezes simplesmente a estimo. Tive vontade de lhe perguntar como uma mesma coisa podia ser tão medonha e tão gloriosa e ter palavras e histórias tão amaldiçoadas e tão brilhantes."
E termina dizendo:
"Os seres humanos me assombram."
Assombra a todos nós, pode apostar.
Mas tempos virão, em que as armas não serão necessárias, porque as guerras e duelos não mais existirão...
Esperar? rs
É o jeito.
E pra fechar, encontrei este vídeo pra dar uma balançada na cabeça da gente... rs (Paz na Terra)
Uma excelente semana aos meus amados! ;-)
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