A vida é composta por algumas criaturas estranhas, muitas vezes denominadas de Vaidade, Orgulho, Ira, Inveja...
Agora, o relacionamento entre duas pessoas é composto por dois seres (infelizmente): insegurança e egoísmo, na maioria das vezes.
Juntos, tiveram um filho: O cíúmes.
Se alguém me disser agora que nunca sentiu ciúmes com certeza eu não acreditaria.
Acreditaria sim, se eu obtivesse essa resposta vinda de Chico Xavier, Madre Teresa de Calcutá, Gandhi e algumas outras personalidades iluminadas.
Mas como somos pessoas normais, ainda imperfeitas, fácil morar em nós a insegurança e o egoísmo e isso se refletir em nossos relacionamentos.
Sendo inseguros, nunca nos valorizamos como devemos.
Nossa auto-estima está sempre próxima aos pés e o que acontece em seguida é que sempre achamos que seremos trocados ou que qualquer outra criatura que passe na frente do seu ente amado é melhor ou mais interessante que você.
Bate então a insegurança. Em consequência, as cobranças, discussões, crises e rompimentos dolorosos.
"Você olhou pra ela que eu vi!"
"Tá maluca? Eu não olhei pra ninguém... só tenho olhos pra você, meu amor!"
E quem disse que depois de uma frase dessas as coisas melhoram?
Nada. Você nem escuta.
Tudo que ouve e vê é sua neurótica insegurança gritando e se transformando em um monstro devorador de sentimentos.
O egoísmo não age tão diferente.
O que ocorre é que ele nos faz pensar que nosso parceiro ou parceiro é um ser criado unicamente "para nós".
Que ele tem de viver "por mim" e por mais ninguém.
Só tem de ter olhos pra mim, tempo pra mim e se por ventura ele resolve tomar uma cervejinha com os amigos eu quase infarto!
O sentimento de posse é tão grande que faz com que algo imenso cresça dentro de nós e transforme também nossa vida em um inferno...
Algumas pessoas insistem em dizer que quem ama sente ciúmes, porque precisa cuidar daquilo que se tem.
Mas foi Miguel de Cervantes que disse que "se o ciúme é sinal de amor, como querem alguns, é o mesmo que a febre no enfermo. Ela é sinal de que ele vive, porém uma vida enfermiça, maldisposta."
Como pode alguém ser feliz convivendo com essa doença?
Onde há amor aí?
Sinceramente não vejo e nem mesmo o amor-próprio porque a pessoa que se ama, não se sujeita a loucuras por ciúmes, não se descontrola por suposições e muito menos por insegurança.
Leia isso e memorize: NINGUÉM PERTENCE A NINGUÉM.
Ninguém é só meu ou somente seu. Não existe isso!
Hoje estamos juntos amanhã não mais, é assim que a vida segue!
Já senti esse terrível sentimento e posso afirmar que foi a pior época da minha vida.
Por isso não desejo a ninguém e só desejo que você preencha seu relacionamento com muito chamego, carinho e afeto e principalmente, de LIBERDADE e CONFIANÇA.
Um beijo na ponta do nariz!
"Os ciumentos não precisam de motivo para ter ciúme. São ciumentos porque são. O ciúme é um monstro que a si mesmo se gera e de si mesmo nasce. "
( William Shakespeare )
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