Hoje de manhã recebi um email com esta mensagem que achei legal compartilhar com vocês.
São as 4 Leis da Espiritualidade, ensinadas na Índia.
Confira:
1ª LEI:
A PESSOA QUE VEM É A PESSOA CERTA
Significa que ninguém está em nossa vida por acaso.
Todas as pessoas ao nosso redor estão interagindo conosco.
Há sempre algo que nos faz aprender e avançar em cada situação.
2ª LEI:
ACONTECEU A ÚNICA COISA QUE PODERIA TER ACONTECIDO.
Nada, nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma.
Mesmo o menor detalhe.
Não há nenhum "se tivesse feito tal coisa..." ou "aconteceu porque um outro..."
O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido e foi para aprendermos alguma lição e seguirmos em frente.
Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.
3ª LEI:
TODA VEZ QUE VOCÊ INICIAR É O MOMENTO CERTO.
Tudo começa na hora certa: nem antes, nem depois.
Quando estamos prontos para iniciarmos algo novo em nossas vidas é o momento em que as coisas acontecem.
4ª LEI
QUANDO ALGO TERMINA, ACABA REALMENTE.
Simplesmente assim.
Se algo acabou em nossas vidas foi para a nossa evolução, por isso, é melhor seguirmso em frente e nos enriquecermos com cada experiência.
E pra fechar, uma frase muito bacana de Albert Eistein:
"Se um dia você tiver que escolher entre o mundo e o amor, lembre-se: se escolher o mundo ficará sem amor, mas se você escolher o amor, com ele conquistará o mundo."
Recentemente, fui buscar uma encomenda e enquanto esperava o entregador, uma senhora sentada em um degrau, me pediu alguns centavos.
Eu estava ali, nada pra fazer e como sempre, não daria os centavos até porque eu não os tinha sobrando, na verdade...
Então, puxei assunto e começamos a conversar.
Ela falou de seus problemas, que desejava morrer, que seus filhos não a reconheciam e muito menos seus netos. E o engraçado foi que ela mencionou sentir muita falta de um irmão que morreu há simples e curtos 18 anos. Veja só!
É, nessas horas as pessoas se apegam a saudades quase que inexistentes, resgatando um passado que já era.
Isso, como tudo nesta vida, tem um nome: se chama carência.
Sentimos tanta necessidade de pessoas que a simples idéia de viver sem elas nos apavora!
Então, vamos para o meio da multidão, atrás de pessoas, achando que o numero delas vai suprir a carência que sentimos, a solidão que sentimos.
Foi meu querido Mestre Anthony de Melo que disse bem e em poucas palavras que “Não se cura solidão com contato humano. Cura-se solidão com contato com a realidade”
Simples assim.
Mas complicado, eu sei.
Mas voltando àquele momento em que eu estava sentada ao lado da estranha senhora, percebi que ela estava embriagada, pois cheirava a álcool.
Mesmo assim eu fiquei ali, ao lado dela, a escutando desabafar.
Talvez fosse o que ela precisasse naquele momento. Desabafar.
Falou da vida infeliz, do abandono dos filhos e tudo que eu pude perceber naquela senhora é que ela estava implorando por amor.
Sim, meus queridos!
Implorando por amor...
Parece meio humilhante e grosseiro, mas nós também imploramos por amor.
Imploramos amor aos nossos pais, filhos, amigos, cônjuge, colegas de trabalho, professores e por aí vai numa extensa lista que parece nem ter fim.
Fazemos isso todos os dias e em cada minutinho de nossa vida porque acreditamos que estar com as pessoas vai suprir o vazio que existe dentro de nós.
Mas será?
Não é meio medíocre vivermos dependendo emocionalmente de alguém?
Sim, porque se você não me amar eu jamais poderei ser feliz. Na verdade, eu nem saberia como ser feliz se não for amada por você.
Mas está aí o grande engano da humanidade!
Invejo de verdade os grandes sábios, gurus, as pessoas despertas que entendiam desde sempre que poderíamos encontrar o amor sem precisar de pessoas.
E a grande verdade que eles sempre carregaram consigo e até mesmo passaram para discípulos é que
NÃO PRECISAMOS DO OUTRO PARA TERMOS AMOR.
Difícil de entender, não é?
Estamos tão habituados a associar as coisas (amor + pessoas) que a idéia de sermos sozinhos e não precisarmos ser amados, soa meio apavorante.
E quando eu falei para aquela senhora das coisas boas da vida, do verdadeiro amor, do amor-próprio e de que as coisas um dia iam se resolver por elas mesmas, eu pude perceber, da forma mais sutil possível, que era assim que ela queria viver.
Se vitimando, implorando amor, atenção... era assim que ela se alimentava!
Impressionante como alguém pode querer viver assim!
Mas ela queria.
Naquela hora, tudo o que me restou foi sair.
Como já ouvi certa vez: não tente fazer um porco dançar, tudo que conseguirá é irritá-lo.
Não busque amor nas pessoas. Busque amor em você.
"O mundo está cheio de pessoas que trazem o sorriso nos lábios e o veneno no coração; que são doces, contanto que ninguém as moleste, mas que mordem à menor contrariedade; cuja lingua, dourada quando falam face a face se transformando em dardo venenoso quando falam por trás."
(Lázaro-Paris-1861/ Evangelho Segundo Espiritismo, cap IX, item 6)
Ah, aparências!
O mundo é cheio das "aparências"!
Porquê mudamos tanto de pessoa para pessoa, de situação para situação?
À nossa volta, pessoas que te sorriem mas às suas costas te condenam, difamam... Porquê?
Porquê nos preocupamos tanto em sermos aceitos por essa sociedade imunda perdendo muitas vezes a nossa verdadeira identidade?
Li certa vez, uma história de uma moça que coordenava um grupo de jovens que a amavam e idolatravam muito. A tinham como um exemplo pela sua doçura e simpatia. Até os pais dos jovens a admiravam.
Certa feita, era o dia do aniversário dessa moça, o grupo (muito animado) resolveu lhe preparar uma surpresa. Arrumaram salgadinhos, bebidas, um grupo grande de pessoas incluindo os pais e amigos do local onde trabalhava e foram visitá-la em sua casa sem que ela soubesse.
Silenciosos e anciosos pela reação da querida coordenadora e amiga, chegaram passo a passo, sem fazer barulho e foi aí que estranharam ao ouvir alguns berros vindo de dentro da casa. Era a aniversariante que esguelava com sua mãe, xingando-a de tudo quanto é nome de uma forma completamente desrespeitosa e inesperada para os demais. Sem saber que estava sendo ouvida e observada, num gesto de fúria, ela abre a porta principal e no que se depara com todos seus alunos, amigos e familiares de olhos arregalados, pois que não acreditavam no que acabavam de presenciar.
Quem era aquela?
Era a mesma pessoa que eles conheciam, a mesma doce e agradável pessoa que seria incapaz de desrespeitar qualquer um que fosse, muito menos sua própria mãe?
Ela se valia de um verniz. Uma grossa camada de verniz para que pudesse ser aceita, admirada pelas pessoas.
Muitas vezes minha mãe me contava essa história e nunca a esqueci. Porque como ela, trabalhei com um grupo de jovens e também me exaltava dentro de casa.
Só existia uma pequena diferença.
Nunca pedi que me admirassem ou que sequer me exaltassem.
Sempre me mostrei cheia de defeitos e falha como qualquer outro ser humano.
Por isso, as pessoas que têm vozes doces me assustam.
Pessoas com muito melindre para falar, com muito cuidado... Têm um brilho diferente no olhar.
A maioria dos meus amigos (pode conferir) falam pelos cutuvelos e na minha cara.
Eu até prefiro que seja assim.
Tem que falar, tá incomodando, você não gosta de mim, me conta!
Não precisa mentir pra conviver. Dissimular pra conviver!
Nossa, já passei tanto por isso nos lugares em que trabalhei...
Pessoas que me sorriam e em seguida me atacavam pelas costas.
Até me arrepio de lembrar!
Então, como já disse algumas vezes por aqui: SEJA VOCÊ.
Você não precisar criar um personagem para que gostem de você.
Aquelas que realmente valem a pena, gostarão de você do jeito que é.
Não se iluda pensando que sorrindo, dissimulando, se implastando de verniz vai ter um futuro digno e feliz!
Com certeza que não!
Porque uma hora, senhoras e senhores, a máscara cai e o tombo é feio! Capaz até de você nem levantar depois... rsrs...
E para o restante que não usa uma pele de cordeiro e que nem se importa se realmente for um lobo: CUIDADO!!!
Cuidado com os lobos em pele de cordeiro...
"Não basta que os lábios destilem leite e mel, pois se o coração nada tem com isso, trata-se de hipocrisia."
"Você pode dançar, Você pode se esbaldar, Se divertindo como nunca!"
(trecho da Canção "Dancing Queen" do grupo Abba)
"You can dance - You can jive..."
Quem nunca se esbaldou ao ouvir um dos grandes sucessos da década de 70 do grupo sueco Abba e não se deixou embalar?
Quem nunca se pegou cantando aos berros este trechinho?
Você não?
Não sabe o que está perdendo! rsrs...
Por isso hoje resolvi passar por aqui para falar da dança.
Mas uma dança diferente.
A dança diária.
A dança da Vida.
Imagine que fôssemos todos um Mikhail Baryshnikov (bailarino russo muito famoso) nos palcos da vida.
Hoje ele é um profissional que não se permite mais erros. Mas antes de chegar até onde ele está agora, ele escorregou muito, caiu muito, transpirou muito e ainda, ensaiou inumeras vezes para que seu espetáculo fosse perfeito. E ainda assim, ele poderia ser falho.
Mas nunca desistiu e treinou muito para que pudesse brilhar pelos palcos que pisasse.
Ainda temos um caminho longo até sermos um Mickhail em nossa vida.
Dançamos todos os dias. Transpiramos, treinamos frases, palavras, situações.
Fazemos de novo e de novo até acertar.
Nos machucamos muitas vezes porque o treinamento de viver é muito árduo e nem sempre nosso corpo acompanha as necessidades de nossa alma...
Então temos de parar um pouco para mais tarde recomeçar.
Porém, queremos brilhar nos palcos.
Queremos ser bem-sucedidos, amados, admirados e endeusados pela platéia.
Queremos aplausos e ficamos revoltados quando eles não aparecem.
Sinal de que temos de treinar muito mais, exercitar muito mais nossa dança, mudar alguma coisa... talvez, a coreografia ou a nossa entrega.
Dança é alma, é coração.
Se você não se entrega, se você não ama, você não consegue dançar e emocionar seu público.
A vida é da mesma forma.
Tem de se entregar a ela, amá-la, reverenciá-la todos os dias para que ouça os aplausos do seu sucesso, de suas realizações, de seu coração.
Então dance.
Dance muito.
Dance como se não houvesse dia seguinte, ame como se nunca mais fosse ver aquela pessoa...
Tropeçaremos, nos machucaremos e até pensaremos em desistir.
Mas fazer o quê?
Nem sempre a gente acerta aquele passo perfeito.
Só não desistir e ensaiar mais. Correr atrás mesmo!
Dance.
Dance com a vida, dance para a vida, siga seu fluxo...
Abra os braços, salte bem alto ou simplesmente dê uma "sambadinha".
Não importa o estilo, nem mesmo o lugar.
Importa apenas que você se permita ser feliz se entregando a vida e usufruindo do melhor que ela possa te oferecer...
"Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez!
E falsa seja para nós toda a verdade que não tenha sido acompanhada por uma gargalhada!"
(Friedrich Nietzsche)
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Importante pra mim, saber o que tem achado e onde posso melhorar.
Abreijus aos leitores...
As pessoas não sabem quem você é, de onde partiu, onde nasceu, para onde irá ou o que fez da sua vida.
Baseado em suas próprias expectativas e convicções, nós criamos personagens, criamos pessoas, formas e imagens a todo o momento.
Uma situação interessante era quando eu ia, no período de carnaval, para uma espécie de retiro em Alto Paraíso, Goiás. Diversas pessoas de diversas partes do Brasil se reuniam lá para participar de confraternizações e estudos.
Ônibus e mais ônibus paravam naquela cidade rural, porém linda, com muitas pessoas esperançosas pelo encontro.
Advogados, médicos, universitários, faxineiros, funcionários públicos, pobretões que ralaram para conseguir pagar a passagem do busão, filhos de pais ricos com confortos inimagináveis...
E lá, você simplesmente não sabia quem era o quê. Ou quem.
Todos éramos iguais.
Diferenciados apenas pela forma de falar, pelos vários sotaques regionais e por suas atitudes. Mas não havia diferença entre o rico e o pobre. Ninguém sequer sabia do passado, da vida de outra pessoa a menos que ela se sentasse com você e contasse. Mas não tínhamos tempo para confabular sobre o passado e a vida de cada participante, queríamos conhecer suas almas, viver juntos o que aquele encontro poderia nos proporcionar sem diferenças, sem desigualdade.
Ao fim do encontro, cada qual voltava para seu mundinho cheio de dificuldades ou de tesouros. Tudo bem. Naqueles dias, éramos felizes por sermos iguais.
E na verdade, somos iguais.
O que acontece é que infelizmente somos separados em “categorias” e tratados como tal.
Alguém pega um numero e me liga.
Fala comigo ao telefone, sobre o meu trabalho e em sua mente cria que está falando com a “pessoa”. Acham que posso ser tudo o que precisam profissionalmente e quando na verdade, não tenho um terço do que eles idealizaram.
E o que acontece em seguida? A decepção.
E eu, me poupo pra não ver essa decepção estampada por saber que as pessoas fantasiam ao respeito do que você realmente é.
Nós também nos decepcionamos a todo momento, porque pintamos as pessoas com cores brilhantes demais quando na verdade, elas são cinzas.
Meu toque é:
Gostoso ser igual. Gostoso ser ninguém. Você não se cobra e não recebe cobranças. Você é feliz por ser o que é e da forma como é.
Eu não sou minha profissão, eu não sou meu dinheiro ou minhas viagens ao exterior. Cada qual tem suas experiências. Umas mais luxuosas outras nem tanto, mas não menos interessantes. Valorize-se.
Não se menospreze por não falar idiomas ou não ter conseguido se formar em uma faculdade de renome.
Não pense que dessa forma você não conquistará aquela pessoa super influente, intelectual e que vive com mais facilidade que você.
Não se preocupe.
Quem te merece apreciará você pelo que é e nunca pelo que você tem ou mostra ser.
Funciona assim:
Como se todos estivéssemos em um encontro no Alto Paraíso no período de carnaval...
"Uma vez eu tive uma ilusão e não soube o que fazer com ela e ela se foi..."
Atividade doméstica é muito complicada!
Arrumar a cozinha então, nem se fala!
Mas as vasilhas estão lá (na pia) acumulando e alguém precisa lavar antes que aconteça uma tragédia! (Algo do tipo um Tisunami de louças sujas! kkk..)
Enfim, e pra passar o tempo, coloco um cd, deixo rolar e vou cantando junto enquanto detono minhas unhas ilustrando as louças.
E foi escutando a belíssima e queridíssima Marisa Monte cantando ao lado de Julieta Venegas que tive a luz para criar este post.
Comecei com a primeira frase da música "Ilusion" e agora mando mais um trecho:
"Sei que tudo o que eu queria deixei
Tudo o que eu queria
Porquê não me deixei tentar
Vivê-la feliz?"
Um barato a letra dessa música e a melodia também é sensacional.
Deixa muito claro tudo que vivemos nos dias atuais e também desde os primórdios.
A Ilusão é um tema bastante longo e que me daria ainda alguns muitos posts, mas vou focar mais na música e na nossa vida.
Todos nos iludimos. Constantemente.
Vivemos sob a máscara da ilusão e por não entrar em contato com a realidade, nos machucamos, nos ferimos... Na verdade, a ilusão não deixa de ser um sofrimento a longo prazo, com data marcada.
Você sabe que um dia vai sofrer justamente por não ter tido esse contato que mencionei com a realidade.
Mas foquemos num acontecimento que nos permita viver alguns instantes em plena felicidade.
Um instante que, mesmo que não dure, possa marcar a nossa vida para sempre.
Muitas vezes, deixamos de viver situações por medo do que virá. Será que eu aguento quando vier a sofrer?
Complicado esse assunto de medo, visão deturpada, situações imprevisíveis...
O que eu quero dizer na verdade, vale pra você e principalmente pra mim, que apesar de viver muita coisa, já deixei uma série de oportunidades passarem e nem mesmo sei se poderia ter sido bom ou não.
Eu não me permiti tentar.
Mas eu não desejo isso pra ninguém. Oh, não!
Digo que quando você quer muito alguma coisa, mesmo que na hora pareça inseguro, você deve ir até o fim.
O quão duro deve ser você chegar em uma fase da vida e se perguntar:
"Porquê eu não me deixei tentar?"
Deve ser horrível... Péssimo mesmo e na verdade, não desejo mesmo isso pra ninguém.
Sabe porque muitos velhinhos são rabugentos? Li isso um dia desses...
Porque se irritam por lembrar da infância não divertida, da juventude não vivida, da vida desperdiçada...
Não quero que todos cheguemos a ser infelizes uma vida inteira levando na consciência o peso daquilo que deixamos passar por nós.
Faço questão de lembrar aqui, que toda ilusão, situação que queira viver, tem de dizer respeito somente a você, sem que, desta forma, prejudique ou machuque outras pessoas. Não é isso!
E também não estou dizendo pra sair enfiando a cabeça em tudo que aparece. Espero que entenda.
E eu sei que quem ler este post, vai entender do que estou falando.
Vai saber quando os olhos brilharem, o coração vibrar e as borboletas no estômago surgirem.
Qualquer área.
Amor, estudo, carreira... tudo!
Falo de vida!
Falo de viver!
Então, porquê não se deixar tentar?
Abaixo, o vídeo da canção "Ilusion" de Marisa Monte com Julieta Venegas
Ultimamente, por incrível que pareça, tenho conversado com muitas pessoas.
Umas me ligam e começam a conversar, outras que nem conheço puxam assunto no msn e desabafam, amigos que encontro...
Quando você vive muita coisa, experimenta muita coisa e tenta ver a vida por um novo prisma, acaba por ver tudo de uma forma diferente onde a emoção nem sempre está tão relacionada quanto como com a pessoa que está envolvida na situação.
Baseado nisso, comecei com este momento de aconselhamento (que penso ter tudo a ver com o blog) e que acredito eu, posso ajudar algumas pessoas, mesmo que eu não as conheça.
Vou mencionar hoje aqui, a resposta para um telefonema que recebi sobre uma determinada situação.
Não mencionarei nomes pois não me foi permitido.
SITUAÇÃO:
"Por um ano, eu trabalhei em uma escola onde eu era apenas auxiliar dos professores. Estou formando em pedagogia e, até o momento, as coisas estavam indo bem. Salvo algumas exceções com as "criaturas" que trabalhavam comigo e não me deixavam em paz.
Este ano, vim a saber através de minha supervisora, que eu seria transferida para outra escola e que teria uma sala só minha e alunos só meus. Seria uma nova história longe das encrenqueiras que me perseguiam e de todo o resto.
Porém, estou APAVORADA. Detesto mundança, não sei lidar com elas, estou praticamente em choque, com vontade de fechar os olhos e quando abrí-los ver que está tudo do mesmo jeito. Normal. Não estou aceitando esta mudança em minha vida e está muito difícil pra mim. Tenho sofrido muito..."
RESPOSTA:
Faço questão de postar esta conversa aqui, porque sei que muitas pessoas passam pela mesma dificuldade. LIDAR COM A MUDANÇA.
A vida flui.
Assim como as águas ela flui desviando obstáculos e seguindo cursos estipulados pela própria vida e não por ela.
Assim acontece conosco.
Somos cercados de mudanças, de situações que mudam tudo de um dia para o outro.
É um fato, faz parte da vida.
Se você se adapta às novas mudanças, sua vida simplesmente acontece.
Se não, você fica estagnado implorando pelo que já se foi. Pelo que passou.
Uma experiência interessante de se observar é a história dos personagens Sniff, Scurry, Hem e Haw do livro "Quem Mexeu no meu Queijo" do autor Spencer Johnson.
Recomendo e muito este livro pra você minha amiga, que está passando por esta dificuldade e para todos que têm horror a mudanças.
É de se entender que cada personagem enfrenta a mudança de uma forma diferente. Os homenzinhos Hem e Haw enfrentam de um jeito e os ratinhos Sniff e Scurry agem de outro, mais pelo instinto sem fazer muitas perguntas e nem ficar travado num mesmo lugar esperando que as coisas voltem ao normal sem aceitar que elas mudam.
E mais: "Não cai uma só folha de uma árvore se assim Deus não queira."
Ou seja, as mudanças, aparentemente malvadas e bruxas agora, são necessárias para o nosso crescimento e super benéficas.
Num futuro, tenho certeza que agradecerá a vida pela mudança que te proporcionou.
Então, não lute contra algo inevitável. Deixa acontecer.
Não debata no escuro. Acenda uma luz.
Espero poder ter ajudado.
E quem quiser que eu responda sua questão aqui no Blog, basta enviar um email contando seu conflito para despertevida@yahoo.com.br com seu nome, Localidade, Idade. (Opcional)
Imagine uma festa linda, pessoas amigas, copos e mais copos de um liquido mágico e espumante (rsss..), drinks à vontade, gente bonita dançando e se divertindo, a dona da festa (sua amiga) radiante e feliz com a presença de seus amigos e ainda, um cara interessante (amigo dela) bem ali do seu lado, lindo e magnético, te dando moral. (ou não estava, não sei! Parecia! rs)
Imaginou?
Como tudo parece perfeito, não é?
Até você descobrir que o cara que está te dando o maior mole e que há tempos atrás você não pensaria 2 vezes, também é o preferido de sua amiga e provável que tenha sido antes de você, já que você não o conhecia.
A pergunta é: o que fazer?
Vai colocar em risco uma amizade de mais de 10 anos por causa de um flerte?
Vontade dá, eu sei.
Mas é aí que entra o bom senso.
Bem, segundo nosso querido Aurélio, Senso= faculdade de apreciar, julgar, sentido. Bom + senso = bom julgamento, uma boa apreciação da situação, enfim, ter noção, “desconfiômetro” de como são as coisas e agir da melhor maneira possível, de forma que não machuque o outro e nem a você mesmo.
Porque você sabe e os antigos já diziam que: “quem brinca com fogo...”
Foi assim que agi. (milagrosamente!)
Mas nem sempre fui assim, isso exige treino e muito treino.
Mas o principal de tudo é que o bom senso simplesmente te poupa de situações embaraçosas em que num futuro bem próximo você estará colocando a mão na cabeça e pensando: _ Porque fiz isso?
E a questão é: _ Eu precisava fazer aquilo?
Sei que muitas vezes é triste ter de ser racional diante de algo que queira muito e seus instintos mais que animais logo ganham espaço em todo você. Mas e no dia seguinte? Se você tiver um pingo que seja desse nosso tema: Bom senso, vai ficar com a consciência pesada por algo que você poderia ter evitado...
_ Mas eu prefiro me arrepender do que eu fiz e não o contrário! _ Você me diz com um sorrisinho malandro no canto dos lábios.
Verdade. Pode até ser. Em partes.
Mas será que algumas conseqüências valem a pena sua imprudência?
Pelo menos hoje posso dizer que minha consciência tá super leve e já nem tenho mais certeza do que aconteceu! rs..
Será que uma pessoa interessante, que você pode até se esbarrar em uma outra data, naquela noite era mais importante que uma amizade?
O quanto isso seria necessário em uma vida? Em que me acrescentaria?
Depois dos 30, você começa a fazer perguntas desse tipo.
Mas isso não é ruim.
É só uma questão de “Bom senso”!
Não sei se já comentei por aqui, mas sou adepta ao Espiritismo, aprecio imensamente a Doutrina divulgada por Allan Kardec e logo, por personalidades marcantes como Chico Xavier, Bezerra de Menezes e tantos outros.
Desde criança que temos o costume de em um dia da semana nos reunirmos todos para a leitura do Evangelho aqui em casa.
Hoje, mais uma vez nos reunimos e a mensagem aberta foi: A MELANCOLIA.
Vou mencionar aqui um trecho que lemos e que achei muito importante:
"Sabeis por que uma vaga tristeza se apodera por vezes de nossos corações e vos faz sentir a vida tão amarga?
É o vosso espírito que aspira à felicidade e à liberdade, mas, ligado ao corpo que lhe serve de prisão, se cansa em vãos esforços para escapar. E, vendo que esses esforços são inúteis, cai no desânimo, fazendo o corpo sofrer sua influência com a languidez, o abatimento e uma espécie de apatia que de vós se apoderam, tornando-vos infelizes." (François de Geneve)
Melancolia é constante.
Algumas vezes, como mencionado acima, ela vem sem razão. Outras vezes, simplesmente porque não estamos satisfeitos com o momento em que estamos vivendo e não conseguimos alterar as coisas, torná-las melhores.
Mas a melancolia, meus amigos, não visita pessoas que amam a vida, que se relacionam, que sorriem de si mesmas, que ouvem música, que cantam e dançam!
A melancolia somente visita as pessoas que mantém suas portas e janelas abertas para que ela venha.
E como nos proteger?
Sorria.
Saiba que seu tempo é AQUI E AGORA e nada fará com que isso mude.
Lembre-se que o tempo voa muito rápido e que perdemos muito nos entregando a sensações que nos levam ao chão e nunca aos céus.
Somos oprimidos todos os dias pelas ondas negativas que nos circulam, no transito, no trabalho, nas escolas, em toda parte. Somos rodeados de energias ruins e cabe a cada um de nós esquivar dessas energias não entrando na mesma sintonia, na mesma vibração.
É um exercício. Gera muito esforço se sentir bem e não se deixar levar por sentimentos como esses.
Mas acredito que podemos e somos capazes de tornar nossa vida mais alegre e radiante e como já disse umas trilhões de vezes, é um processo que não depende de outras pessoas ou do externo em geral. É algo que acontece de dentro pra fora...
Na semana passada me encontrei com uma grande amiga do meu coração e conversamos muito sobre a vida e as situações que ela nos proporcionava.
Comentamos até que seria muito interessante se soubéssemos seguir uma lista para facilitar nosso dia-a-dia.
Alguns de nós andam tão perdidos e confusos, que o melhor seria ter uma listinha básica para seguir.
E numa dessas, estava eu com um pequeno livro em mãos da autora Monica Sheehan, entitulado "Seja Feliz" e nele, encontrei uma listinha bem interessante e faço questão de postá-la aqui, para que sua semana comece melhor:
Apareça.
Siga seu Coração
Não perca a Inspiração
Pare de se Fazer de Vítima
Faça coisas em que você seja bom
Ame seu trabalho
Busque uma nova perspectiva
Não perca a capacidade de se encantar
Não se Isole
Descubra pessoas que você ame
Estabeleça metas
Termine o que começou
Ajude os outros
Desligue-se das notícias por um dia
Dance
Mime a si mesmo
Enfrente seus medos
Qualquer decisão é melhor do que nenhuma
Exercite-se
Não veja televisão demais
Ouça música
Fique em contato com a natureza
Não carregue o mundo nas costas
Leia livros
compre flores para si mesmo
Não se compare aos outros
Viva o momento
Não seja muito duro com você mesmo
Aceite que a vida tem seus altos e baixos
Esteja aberto a novas idéias
Acredite em você
Não alimente pensamentos negativos
Arranje tempo para se divertir
Doe tudo de que não precisa
Valorize quem você é agora
SEJA VOCÊ MESMO.
Lista imensa e mesmo assim, postei as que achei mais interessante para o momento.
Mas nada impede você de ler o pequeno livro da Monica Sheehan - Seja Feliz - da Editora Sextante.
Ótimo para presentar!
E com essa listinha, fico por aqui esperando que eu tenho ajudado ao menos um pouquinho, a fazer com que tenha uma semana melhor.
Sonhei que uma determinada criatura, que no sonho me interessava muito, me convidava pra que fizéssemos algo diferente, (que eu não fazia idéia do que poderia ser) que saísse do meu habitual, que talvez pudesse unir-nos ainda mais. (lembrando que não tínhamos nada um com outro, apenas nos apreciávamos a princípio).
Parece real quando o vi parando um táxi e esquematizando algo com o motorista. E o que eu fiz?
Perguntei: o que iremos fazer? Pra que esse táxi? Pra onde iremos? O que? Como? Por quê?
Aff... quantas perguntas!
Normalmente, mulher já pergunta demais. Homem pergunta de menos! (risos)
Vi aquela bela figura desencostar do carro e dispensar o táxi olhando pra mim, decepcionado.
Ouvi as seguintes palavras vindas dele: _”Ei, porque simplesmente não deixa as coisas acontecerem? Porque você tem de controlar tudo e inclusive o que eu ia proporcionar a você?”
Puxa vida...
As palavras dele foram fortes e acordei com elas impressas em minha mente. Fortes, gritantes, agressivas e verdadeiras.
Vi que ele ainda ficou perto de mim, íamos para algum lugar. Mas ele havia perdido completamente a graça de estar comigo naquele momento, porque eu simplesmente não permiti que ele agisse livremente.
Lembrei que na minha vida, tudo sempre havido sido assim. Mas admito nunca ter ganhado com isso e sim, perdido.
Perdi muito por querer controlar as situações e as pessoas e não permitir que agissem comigo com espontaneidade, com verdade. Perdi inúmeras vezes quando queriam me surpreender e eu esquivava por odiar surpresas, por odiar aquilo que eu desconhecia que poderia acontecer. Como se minhas emoções pudessem ser controladas, alteradas, manipuladas...
Mesmo recebendo este puxão de orelha através de um sonho, hoje sei que para que a sua vida flua, devemos aprender a relaxar.
O negócio é NÃO ESQUENTAR A CABEÇA, DEIXAR ACONTECER.
Porque quando você se preocupa, nada acontece.
Quando você trava e tenta controlar os acontecimentos, eles se transformam e o que poderia ter sido legal, nem sempre é ou você nunca irá saber se seria ou não.
É como se você colocasse um pedaço de madeira no mecanismo interno de um relógio e ele parasse de funcionar. O tempo não pára de correr, mas pra você ele parou, porque o seu relógio da vida parou de funcionar.
Recentemente percebi que você não tem de fazer esforços terríveis pra chamar a atenção de determinada pessoa ou para ganhar um prêmio que jamais imaginava ganhar naquele dia. Basta que sua mente esteja concentrada única e exclusivamente em se sentir bem, em se divertir, deixar as coisas fluírem independente das pessoas e do lugar que esteja.
Não há medos, não há teorias, pré-julgamentos, nada!
Existe apenas um ser livre que quer viver, somente isso.
Nessa hora, você verá que a pessoa mais interessante daquele ambiente vai te olhar, vai querer te conhecer e ter você por perto.
Porque você era a mais bonita(o), a mais atraente? NÃO.
Escute essa: NÃO. Você nem precisa ser tão interessante assim.
Só precisa RELAXAR...
Meu querido Padre Jesuíta Anthony de Mello já dizia em seu livro “Despertando para o Eu”:
“Livre-se do medo do fracasso, de suas preocupações de vencer e você será você mesmo. Você não conseguiria dirigir com o freio de mão puxado. Relaxe.”