sexta-feira, 25 de maio de 2012

VIDA EM CORES


Não temos noção do que nos aguarda quando estamos diante de uma enorme tela em branco.
Olho pros meus pés e vejo o mundo correr debaixo deles, cores circularem, tudo acontecendo ali, exatamente onde eu estou.
Na minha frente, somente a tela branca.
Eu posso ficar um tempo parada e observando.
Ou eu posso escolher mudar aquele cenário.
Tenho tintas nas mãos. Tenho material de sobra ao meu redor, bem pertinho de mim.
Então, eu escolho pintar. Pinto de qualquer jeito, afinal, pintar é melhor do que ficar ali sem ver nada!
Pinto com as cores que eu quiser, escrevo, desenho, rabisco e me sujo.
Busco o preto, o cinza, o azul... Oh não! Hoje estou meio cor-de-rosa! Uso então o cor-de-rosa.
E assim vou pintando.

Claro que todo mundo já percebeu que a enorme tela em branco é o futuro. O seu futuro, o meu futuro, o do vizinho, do meu marido, esposa ou daquele cara atravessando a rua agora.
É o futuro dele que ainda está branco como aquela tela.
É o seu e o meu futuro que um dia, se apresentou diante de mim... branco.
Constantemente ele se apresenta assim.
Mas sou eu que lhe dou vida. Sou eu que lhe crio. Sou eu que faço a arte.

Quando tenho pensamentos pessimistas e dores constantes acreditando que nunca nada irá mudar, eu jogo o preto. Do jeito que vejo meu futuro ele se torna. Preto.
Tento fazer uma diferença e mando um vermelho. Olha, como ficou bonito!! Mas o vermelho de uma paixão sem limites e desenfreada não trará luz e positividade para o meu futuro.
Então começo a pintá-lo com cores vibrantes. Mando um verde, um laranja e dou um toque de lilás. 
Crio paisagens, rostos, olhares e sorrisos.
Desenho a minha tela e o que antes era tão vazio, agora tem cor, brilho, vida, perspectiva, oportunidades, amor e acontecimentos.

Nós pintamos o nosso futuro com as cores que temos em nossas mãos.
As cores são nossos pensamentos e aquela tela é tudo em que nossa vida se tornará quando jogarmos constantemente nossos pensamentos, de que forma forem, sobre ela.

Nosso amanhã é o resultado do que somos e fazemos HOJE.
Por isso, se você quer mudar, mude. Se você quiser sorrisos, terá sorrisos. Se quiser amor e doar amor, terá amor.
Use suas cores para pintar a sua história e que ela seja tão linda e vibrante como você é agora.


terça-feira, 8 de maio de 2012

DISSIPANDO VELHOS PADRÕES DE MEDO


Era um dia comum. Uma reunião bem sucedida e muitas idéias fervilhava em minha cabeça e também nas das pessoas com quem me encontrei. Tudo parecendo se concretizar.
Era tarde quando cheguei na estação do metrô para esperar a condução pra minha casa. Era noite, o frio corria entre minhas costelas e me deparei com a estação absolutamente vazia. Provavelmente, minha condução havia acabado de passar.
Desanimada com a ideia de esperar mais um bom tempo até o próximo transporte, olhei para o banco vazio e vi que alguém havia esquecido um papel dobrado sobre ele. Abri e me deparei com um texto abaixo de um título que muito me interessou. De alguma forma, apesar das coisas estarem dando certo, eu precisava ler aquele texto. E por eu gostar, que posto ele aqui e na verdade, nem sei de que autoria é, mas o conteúdo é de grande valia.

Meditação para dissipar velhos padrões de medo

É só um velho hábito que se consolidou. Tente fazer o oposto. Sempre que sentir que está se fechando, abra-se. Se quiser ir embora,  não vá. Se não quiser falar, então fale. Se quiser parar de argumentar, não pare. Argumente com mais vigor ainda.

Sempre que surge uma situação que provoca medo, existem duas alternativas: ou você contesta ou você foge. Uma criança pequena normalmente não pode contestar, principalmente nos países tradicionalistas... O único jeito é se fechar, se fechar dentro de si mesma para se proteger. Assim você aprendeu o truque de fugir. Agora, a sua única possibilidade é, assim que sentir que está tentando escapar, ficar firme no lugar, ser teimoso e partir para a briga. 
Durante um mês mais ou menos, tente fazer o oposto do que está acostumado e você aprenderá a superar essas duas atitudes. Ambas têm que ser superadas, pois só assim o homem torna-se destemido, e porque os dois jeitos estão errados. Como um dos dois jeitos está profundamente enraizado em você, é preciso contrabalançar com o outro.

Então, por um mês, você será um guerreiro de verdade (por causa de qualquer coisa). E você se sentirá muito bem, muito bem mesmo. Por que sempre que fugia, você se sentia mal, inferior. Essa é a estratégia do covarde: se fechar. Seja corajoso. Então descarte as duas atitudes, pois ser corajoso, lá no fundo, também é ser covarde. Quando tanto a bravura quanto a covardia desaparecerem, então você será destemido. Experimente!"

Bem, se funciona eu não sei. Mas acho que poderíamos tentar, mesmo que não tão ao pé da letra ou tão agressivamente. Acho que já fazendo coisas que nosso medo intimida, já é um passo para que possamos nos habituar com a presença da coragem.