A vida é dança.
No início a gente não conhece muito os passos, mas aos poucos vamos pegando o ritmo, embalando nos sons que ela emana e acabamos por dançar conforme a sua música!
A vida é aventura.
Todo dia um acontecimento novo, um caminho diferente a percorrer, assim como não sabemos ao certo o que nos espera.
Mas ainda assim, vamos.
Porque queremos ir, porque precisamos ir...
Vida é solidão, é presença, é ausência.
Calor ou frio intenso.
É um sentir sem se falar, um procurar sem nem sempre encontrar.
O incerto. O que não se sabe nem se toca.
O que não se controla.
Um dia vem o sim no outro vem o não.
E por ela vamos caminhando...
Sobre ela dançando e aprendendo a decifrar seus mistérios e segredos.
Você tem de abrir os braços se quiser viver.
Você tem de receber a vida, não importando a forma como ela venha.
Se brutal ou cintilante.
Assim ela é e por isso se chama Vida.
Se nossos braços estiverem cruzados enquanto passamos por ela acreditando que estamos acorrentando-a junto de nossa falsa certeza e segurança, é certo que estaremos cegos completamente perante ela.
É certo que ela passará por nós e não a sentiremos.
Com os braços fechados não nos permitimos abraçar a vida e recebê-la tal qual ela é.
Hoje, só tenho a agradecer os percalços que vem junto a ela e que me fazem amadurecer.
Só tenho a agradecer os tempos cinzas que ela me proporciona, já que eles me fazem renascer mais forte.
Só tenho a agradecer...
E agora, disposta estou a abrir os meus braços e abraçar a vida...!
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